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sexta-feira, 24 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
As árvores andam mais devagar...
As árvores andam mais devagar
Embala-me-te nos teus cabelos,
Embala-te-me nas tuas ondas.
Dança a folha caída dos teus braços nos meus-teus…
Sente, sente, sente-me-te … aqui encostada-o a ti.
Calma, calma de ti a mim!
Nada de tudo que é o amor, o dar por amar só por amar, sentir…
Sonho-te por mim em ti,
Calma!
O universo não tem pressa
Dança-me com a árvore, dança, amo, sinto, dança,sonha-me-te …
Momentos … momento.
domingo, 5 de junho de 2011
Quem somos?
“ A história de vida que somos assenta numa unidade, numa base de caracteres biopsicológicos inatos, generalizáveis a todos os seres humanos, irmanando-os como seres da mesma espécie e condicionando-os no destino a seguir. Aos condicionantes de espécie, acrescentam-se os elementos sociais e culturais que nos moldam os gostos, as necessidades, as tendências, os modos de estar na vida e de nos relacionarmos uns com os outros. Porém, saber que somos homens e que somos ocidentais, cristãos e não orientais, esquimós, muçulmanos ou budistas é pouco significativo para definir cada um de nós. Saber o que somos recai na identidade pessoal, que nos apresenta como seres singulares, diferentes de todos os outros. Falar de identidade é falar de individualidade, do nosso modo de ser singular que é resultado da interacção de todas as vivências por que passámos. Nela se incluem aspectos ou caracteres privados, irrepetíveis e que, por isso, nos individualizam. Também inclui caracteres ou aspectos públicos, relacionados com o facto de pertencermos a determinados grupos e desempenharmos dados papéis sociais. Assim, cada um é aquilo que é, mas não deixa de ser filho, pai, aluno, jogador de futebol, escriturário, professor, médico ou polícia. Ser aluno, membro de um clube ou exercer uma profissão também são caracteres que nos pertencem, semelhantes aos de muitas pessoas, mas não iguais, pois não somos como os outros, desempenhando esses papéis com um jeito próprio.
A identidade vai, pois, assentar na heterogeneidade das pessoas, na sua diversidade, compreensível pelo facto de todos vivermos integrados em épocas, culturas, grupos e ambiente particulares e diversificados. A singularidade resulta também, e sobretudo, do facto que cada um ser co-autor do meio em que se desenvolve. Situações naturais, acontecimentos sociais, contextos culturais que são em parte obra nossa, pois fomos nós quem os recriou com as significações particulares com que os interpretamos e lhes conferimos sentido. Por isso, nascer, conversar, passear, andar ao sol, frequentar a escola e ter amigos são vivências pessoais únicas, cujos atributos e influencia em nós não podem ser comparados com os dos outros.
E «gostamos de nós como somos?» esta pergunta remete-nos para a auto-estima, isto é, para o que sentimos de positivo ou negativo como o resultado da avaliação que fazemos de nós mesmos, com as achegas das impressões que os outros nos fazem chegar. A auto-estima resulta da apreciação das nossas múltiplas facetas, em que os aspectos positivos podem suprir os outros eventualmente negativos. Mas é necessário que gostemos de nós, na medida em que o nosso equilíbrio interior advém do facto de nos sentirmos bem na nossa pele, como o resultado da valorização favorável da generalidade das atitudes e comportamentos que assumimos.”
Texto trabalhado pelo professor como síntese dos conteúdos programáticos de Psicologia.
Imperdível!A Árvore que é a nossa vida.
Imperdível!A Árvore que é a nossa vida.
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